Fundada em 1878, o INGORTP é a Associação de Combate e Arma mais antiga em atividade na Itália. Reconhecida como Ente Moral [R.D. 1047 01 setembro 1911], atua sob vigilância do Ministério da Defesa Italiano [D.P. 27 fevereiro 1990], sendo uma instituição patriótica, apolítica e apartidária.


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Estatuto Guarda de Honra

O Art. 2º do estatuto da Guarda especifica as características e finalidades do Instituto: "O Instituto Nacional da Guarda de Honra dos Túmulos Reais do Pantheon é patriótico, apolítico, apartidário e destina-se a: fornecer com os seus membros uma Guarda de Honra aos Túmulos dos Soberanos de Itália, como homenagem de agradecimento à Augusta Casa de Savoia que conduziu à unidade e grandeza do país; manter vivo o respeito pela pátria e o sentido da honra; preservar e transmitir as glórias e tradições militares do país; manter e consolidar os laços de amizade e solidariedade entre todos os associados; manter os vínculos necessários com as instituições civis do Estado, com as Forças Armadas e manter estreitas relações de colaboração com as Associações de Combatentes e Armas italianas e estrangeiras."

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Estrutura e organização

O Instituto é uma organização sem fins lucrativos colocada, desde 1990, sob a supervisão e vigilância do Ministério da Defesa Italiano [D.P 27/02/1990]. Se organiza territorialmente com base em delegações provinciais ou interprovinciais, presididas por um delegado. De acordo com o art. 11 do estatuto: "Em todas as províncias do estado italiano e em países estrangeiros onde residam não menos que dez Guardas de Honra, uma delegação especial pode ser criada pelo Presidente."

Na cúpula da associação há um presidente, cargo exercido desde a fundação, por um militar de alta patente, em cargo auxiliar, na reserva ou em licença. O INGORTP é atualmente presidido pelo Capitão de Guerra e Mar Dr. Ugo d'Atri, enquanto a Delegação Brasileira, desde 2022, é dirigida pelo Cav. Filippo Marcon.

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Atividade do Instituto

A atividade principal do Instituto consiste no serviço de Guarda nas sepulturas dos Reis e Rainhas consortes da Itália. Na sede do Instituto são mantidos registros que, colocados ao lado dos túmulos dos soberanos, reuniram ao longo das últimas décadas, centenas de milhares de assinaturas em homenagem aos soberanos. Além disso, pela sua vocação histórica, o INGORTP é organizador e promotor de inúmeras cerimônias, manifestações, eventos culturais, alusivos e patrióticos, distinguindo-se sobretudo por sua contribuição no resgate histórico de datas e recorrências cíveis e militares, muitas vezes esquecidas. Infelizmente foi preciso afrontar períodos obscuros para conquistarmos a liberdade e civilidade que tanto sonhávamos. A GdO Brasil se sente honrada em representar um Instituto que visa manter viva a memória daqueles que conduziram a Itália verso a Unidade Territorial, e recordar com afeto os heróis e as vítimas que sacrificaram suas próprias vidas para pudéssemos aprender a apreciar a beleza e lutar pela defesa da Paz.

Durante o Reinado de Sua Majestade Vittorio Emanuele II, primeiro Rei da Itália após a Unificação em 1861, muitos grupos de oficiais fundaram, em todo território nacional, associações de Veteranos das Guerras de Independência. Estas inúmeras associações, viram sucessivamente a necessidade de se fundir em uma única grande instituição, que foi denominada “Comizio Generale dei Veterani 1848 - 1870”. O Comitê dos Veteranos, quando S.M Vittorio Emanuele II faleceu em 09/01/1878, à fim de manter viva a história e o reconhecimento verso o Pai da Pátria e ao Ressurgimento, decidiu prestar um serviço permanente de Guarda em sua Sepultura, que por aclamação foi definida no Pantheon. O Rei Umberto I, já no dia 18/01/1878, aprovou a decisão. Em 1911, o Insituto passou a se chamar “Comitato Centrale Romano dei Veterani delle Guerre per l'Indipendenza e l'Unità d'Italia”, em 1925 “Comitato Centrale dei Veterani e Reduci delle Campagne Nazionali e Coloniali” e, finalmente em 1932 “Istituto Nazionale per la Guardia d'Onore alle Reali Tombe del Pantheon”. 

Fiel ao seu estatuto e à sua vocação histórica, seus membros prestam um serviço voluntário de Guarda de Honra aos Túmulos definitivos (Pantheon) e provisórios dos Soberanos da Itália (Vicoforte para o Rei Vittorio Emanuele III; Montpellier para a Rainha Elena e Altacomba para o Rei Umberto II e Rainha Maria José) como um tributo de devoção e amor à Augusta Casa Augusta de Savoia, que levou à unidade e grandeza da pátria.

Quem pode se juntar à Guarda de Honra? O estatuto da associação prevê três categorias de membros: ex-combatentes, militares em serviço ou da reserva e personalidades que compartilhem de seus ideais e objetivos - não sendo permitido, porém, que os civís sejam a maioria do Instituto. O título de “Guarda de Honra” é atribuído, por deliberação do Presidente da associação, aos sócios que sejam filiados há pelo menos seis meses e tenham prestado pelo menos dois serviços efetivos de Guarda de Honra.

Atualmente o Instituto conta com cerca de 5.000 membros na Itália, e conta com 10 delegações internacionais (Ontário, Quebéc, França, Savoia, Holanda, Argentina, Estados Unidos da Amérca, Porto Rico, Brasil e Japão). Entre seus membros históricos, a Guarda conta com 36 condecorados com a Medalha de Ouro por bravura militar: entre eles Giuseppe Garibaldi, Emanuele Filiberto di Savoia segundo duque de Aosta e o Almirante Luigi Durand de la Penne - um dos participantes da ação de Alexandria no Egito que, em 19/12/1941, que a bordo de um submarino afundou dois navios de guerra britânicos e danificou outros dois, dentre tantos outros Heróis que, com sua coragem contribuíram para que tivéssemos uma Itália livre e soberana.

CRONOLOGIA DO INSTITUTO

1878

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Comizio Generale dei Veterani 1848-1870

Primeira denominação do viria a ser a Guardia d'Onore. O Comício Geral dos Veteranos de 1848-1870 representou a fusão de diversas Associações de combate, armas de guerra, veteranos, mutilados, dentre outros "sodalizi" ligados ao processo de Unificação da Itália - movimento desencadeado pela revolução de 1848-1849, incentivada pelo Rei liberal Carlo Alberto di Sardegna, que havia recém assumido o trono da Sardenha e que se tornaria o governante de Piemonte em 1831.

Entre 1848 e 1866 os exércitos do Reino de Sardenha e do Império Austríaco combateram três guerras que, com êxitos alternados, levaram à libertação da maior parte do Norte da península Itálica do domínio austríaco, concluindo-se com a invasão dos italianos a Cidade Eterna, Roma, ocupada pelas tropas do Rei Vittorio Emanuele II di Savoia em 20 de setembro de 1870, que foi transformada na capital do Regno d'Italia.

1911

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Comitato Centrale Romano dei Veterani delle guerre per l’Indipendenza e l’Unità d’Italia

Após a morte do Rei Vittorio Emanuelle II em 09/01/1878, e a fundação do Comizio Generale dei Veterani, o Reino da Itália precisou - ja em 1900  - sepultar seu segundo Rei, Umberto I di Savoia, covardemente assasinado em Monza. Seu corpo foi sepultado no Pantheon, em 13 de agosto do mesmo ano. Em 29 luglio 1900, sobe ao Trono Vittorio Emanuele III, aquele que Reinaria por quase 46 anos. Os primeiros quatorze anos do reinado de Vittorio Emanuele III foram assistidos pelo primeiro-ministro Giovanni Giolitti, que se concentrou na industrialização e aprovou várias reformas democráticas, como a introdução do sufrágio universal masculino. Na política externa, a Itália se distancou da Tríplice Aliança (Império Alemão, Áustria-Hungria) e colonizou a Líbia após a Guerra Ítalo-Turca. Em 1911, durante seu reinado, o Instituto passa a se chamar Comitê Central Romano dos Veteranos da Guerra de Independência e Unidade da Itália.

1925

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Comitato Centrale dei Veterani delle Campagne Nazionali e Coloniali

Em 1925, dado o número cada vez mais reduzido de veteranos do Ressurgimento, e considerando a necessidade de absorver novos membros, os estatutos e o nome da associação foram novamente modificados, nascia assim o “Comitê Central dos Veteranos das Campanhas Nacionais e Coloniais”, onde também eram admitidos soldados, em serviço ou na reserva, que tivessem participado nas campanhas coloniais ou na Primeira Guerra Mundial. Sendo que, em 04/11/1918 após a Batalha de Vittorio Veneto e a assinatura do Armistício de Villa Giusti, a Itália conclui finalmente seu processo de Unificação, reavendo os territórios de Trento e do sul Tirol (Tarvisio, vale do Isonzo, Gorizia, Trieste, Istria, oeste de Carníola, e Dalmácia).

1932

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Istituto Nazionale per la Guardia d’Onore alle Reali Tombe del Pantheon

Em 1932, uma nova modificação estatutária foi proposta, e se mantém até hoje: Instituto Nacional pela Guarda de Honra aos Túmulos Reais do Pantheon. Até esta data, o Reino da Itália já havia participado da: Guerra da Eritreia, (1885-95), Pacificação da Somália (1889-20), Guerra Mahdista (1890-94), Primeira Guerra Ítalo-Etíope (1895-96), Revolução Bimal (1896-25), Rebelião Boxer (1899-01), Guerra do Dervixe (1900-20), Bloqueia naval da Venezuela (1902-03), Guerra Ítalo-Turca (1911-12), Guerra Ítalo-Senussi (1911-17), Primeira Guerra Mundial (1914-18), Intervenção na Guerra Civil Russa (1918-20), Ocupação de Constantinopla (1918-23), Guerra de Viora (1920), Natal Sangrento (1920), Pacificação da Líbia (1923-32), Pacificação da Somália Italiana (1924-27) e Conquista do Chifre da África (1924-40). Desde então seu proposito consiste em prestar uma homenagem de agradecimento à Augusta Casa de Savoia, que conduziu à Unidade e à Grandeza Nacional, visando manter vivo o Respeito pela pátria o sentimento de Honra e o resgate dos valores militares e cívicos.

REPORTAGEM TG5

21 janeiro 2024 - 146º Aniversário de fundação do Instituto Nacional pela Guarda de Honra aos Reais Túmulos do Pantheon. A cerimônia contou com a deposição de uma coroa de Louros no Altare della Patria, em Roma por Sua Alteza Real, Príncipe Emanuele Filiberto de Savoia e Princesa Vittoria de Savoia. A Delegação Brasileira esteve presente nas festividades, sendo a maior delegação estrangeira presente nos eventos oficiais da Guarda.

Perguntas Frequentes

O "Istituto Nazionale per la Guardia d'Onore alle Reali Tombe del Pantheon" foi fundado em 1878, e é considerada a Associação de Combate e Arma mais antiga em atividade na Itália. Reconhecida como Ente Moral (R.D. 1047 01 setembro 1911), atua sob vigilância do Ministério da Defesa Italiano (D.P. 27 fevereiro 1990), sendo uma instituição patriótica, apolítica e apartidária. Passou por três modificações de denominação, nascendo como Comício Geral dos Veteranos de 1848-1870, passando em 1911 a se chamar Comitê Central Romano dos Veteranos da Guerra de Independência e Unidade da Itália, em 1925 Comitê Central dos Veteranos das Campanhas Nacionais e Coloniais e finalmente em 1932 Instituto Nacional pela Guarda de Honra aos Túmulos Reais do Pantheon.

Desde sua fundação, o Instituto sempre foi presidido por um militar de Alta Patente, sendo ele da ativa ou da reserva. Atualmente a Direção do INGORTP esta à cargo do Capitão de Guerra e Mar (Capitano di Vascello) Dr. Ugo d'Atri. Segundo o Art. 6 de nosso Estatuto "O Presidente é eleito pelo Conselho Geral de entre os membros provenientes do serviço permanente das Forças Armadas ou do Corpo Armado do Estado e que pertençam às categorias licenciadas e que estejam inscritos no Instituto há pelo menos cinco anos; (...) O Presidente mantém o cargo por três anos e pode ser confirmado. No prazo de seis meses após a eleição, ele deve estabelecer residência em Roma. (...) O Presidente tem poderes de administração e representação ordinária e extraordinária do Instituto. Em caso de ausência ou impedimento temporário, o Presidente é substituído pelo Conselheiro mais antigo por nomeação e, em caso de igual antiguidade de nomeação, pelo mais antigo por inscrição no Instituto. (...) O Presidente nomeia os membros do Conselho e os inspectores e propõe ao Conselho Geral a nomeação dos membros da comissão disciplinar.

Atualmente a Delegação Brasileira da Guarda de Honra é presidido pelo Delegado Filippo Marcon, que é assistido pelo Vice Delegado Fabio Siebert. Segundo o Art. 11 do Estatuto "Em todas as províncias do Estado italiano e nos países estrangeiros onde residam pelo menos dez Guardas de Honra, uma Delegação específica poderá ser criada pelo Presidente. A constituição também pode ser realizada com caráter interprovincial/internacional. O Art. 12 determina “Os delegados são eleitos para um mandato de três anos pelos membros da delegação por maioria simples e podem ser confirmados”. A Delegação Internacional também se encarrega de manter as ligações necessárias com as instituições civis do Estado, com as Forças Armadas e manter estreitas relações de colaboração com as associações militares e de combate italianas e estrangeiras.

De maneira alguma. A Guarda de Honra é categoricamente uma instituição patriótica, apolítica e apartidária. O INGORTP é membro da Federação das Associações de Arma da República Italiana, conhecida como ASSOARMA (Consiglio Nazionale Permanente delle Associazioni d'Arma), e todo seu funcionamento é submetido a vigilância administrativa do Ministério da Defesa [D.P. 27 fevereiro 1990]. Muita desinformação se gira em torno do Brasão de Savoia, para tanto é importante ressaltar que a Guarda de Honra não modificou qualquer símbolo, bandeira ou Estandarte no último século, o que faz do Instituto a única associação nacional autorizada a utilizar os símbolos históricos que sempre usou desde sua fundação - haja visto que seu Estatuto é aprovado pelo Ministério.

Artigo 29 bis: O Instituto possui uma Bandeira Histórica composta pela Tricolor Real com o brasão da Savoia contornado em azul e encimado pela coroa real; da haste pende uma cocar azul com franjas douradas com o nome completo da organização (e o texto da delegação provincial). O Instituto é ainda dotado de um lábaro azul de formato quadrado (75×75 cm) debruado por uma franja dourada, que tem nas laterais um cordão dourado e um laço, com o nome da Instituição e, descendo, o nó de Savoia, as recompensas pelo valor alcançado pelos membros, o logotipo social e o texto da delegação provincial.

A medalha de ouro por valor militar (MOVM) é o mais alto reconhecimento italiano por valor militar. Foi instituído pelo rei da Sardenha Vittorio Amedeo III de Savoia em 21 de maio de 1793. Foi concedido para "exaltar atos de heroísmo militar, destacando os seus autores como dignos de honra pública e ao mesmo tempo despertando o espírito de emulação em aqueles pertencentes às forças militares." Até à presente data, ao todo, foram atribuídas 2.606 medalhas de ouro por valor militar, a maioria das quais corresponde a ações militares ocorridas durante a Segunda Guerra Mundial.

Entre os membros do Instituto 55 foram condecorados com 60 Medalhas de Ouro ao Valor Militar, tanto na memória quanto em vida, entre eles: o marinheiro artilheiro Francesco Conteduca; Almirante Louis Durand de la Penne; General do Corpo do Exército Alberto Li Gobbi; o general dos Carabinieri Umberto Rocca; o honorável tenente-coronel do Exército Gianfranco Paglia. Inclusive o inspetor-chefe da Polícia Estadual, Filippo Raciti, outorgado também pela Medalha de Ouro pelo Valor Civil e morto durante os confrontos ocorridos durante o clássico Catânia-Palermo em 2007, era Guarda de Honra.

Além disso, o Instituto teve entre os seus membros soldados italianos mortos em missões de paz no estrangeiro, arautos dos princípios da democracia e da liberdade. É o caso do vice-brigadeiro dos Carabinieri Giuseppe Coletta, falecido no atentado terrorista de 12 de Novembro de 2003 contra a base italiana "Libeccio" em Nasiriyah, no qual perderam a vida outros 19 compatriotas; do Marechal Chefe dos Carabinieri Carlo de Trizio, que caiu em Nasiriyah no ataque terrorista de 27 de Abril de 2006 contra um comboio italiano, no qual morreram outros 3 soldados italianos; bem como o Marechal-Chefe dos Carabinieri Antonino Aiello, que perdeu a vida na sequência de um acidente rodoviário entre Sarajevo e Mostar, na Bósnia-Herzegovina, em 11 de Outubro de 2005.

No que diz tangem os membros, após as diversas alterações estatutárias que afetaram o Instituto, o leque de disciplinas elegíveis para adesão foi progressivamente alargado. Atualmente, nos termos do Art. 15 do Estatuto, poderão pertencer ao Instituto como membros, desde que tenham conduta moral impecável e possuam requisitos culturais adequados:

– ex-combatentes de todas as campanhas;
– aqueles que serviram ou estão servindo nas Forças Armadas do Estado ou as Forças Policiais;
– aqueles que compartilham os ideais e objetivos do Instituto. No entanto, não podem constituir a maioria dos membros ativos.

A participação dos militares em serviço na associação realiza-se no cumprimento dos deveres relativos à disciplina militar (Lei 11 de Julho de 1978 n.382 e Decreto Presidencial de 18 de Julho de 1986 n.545 e alterações posteriores).

A admissão como membro é decidida a critério do Presidente, após parecer não vinculativo do delegado relevante.

Art. 16: Os pedidos de admissão como sócio deverão ser acompanhados dos documentos previstos nas normas do regulamento interno do Instituto que regulará também todas as modalidades de pagamento de admissão e anuidades.

Caso acredite compartilhar dos valores pétreos de nossa Instituição, as manifestações de interesse e pedidos de admissão devem ser encaminhados pelos canais de comunicação disponíveis, preferencialmente pelo e-mail info@guardadehonra.com

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